O jateamento abrasivo constitui uma etapa crítica nos processos de tratamento de superfícies em setores industriais que demandam elevado desempenho anticorrosivo e conformidade com normativas internacionais.
A técnica baseia-se na projeção de partículas abrasivas em alta velocidade contra substratos metálicos ou materiais específicos, visando à remoção de contaminantes, geração de rugosidade controlada e ativação superficial para aplicação de sistemas de pintura técnica ou revestimentos anticorrosivos complexos.
Mais do que uma prática de limpeza industrial, o jateamento abrasivo determina a eficiência global do sistema de proteção aplicado.
A correta preparação da superfície proporciona uma âncora física ideal para o revestimento, assegurando adesão plena, desempenho mecânico estável e incremento expressivo da vida útil em ambientes críticos, como refinarias, plantas químicas, terminais logísticos e estruturas marítimas.
A performance do jateamento está diretamente atrelada à seleção técnica do abrasivo, que deve considerar propriedades como dureza, forma geométrica, granulometria e compatibilidade com o substrato.
A escolha precisa é fundamentada em variáveis como o grau de oxidação, o perfil de ancoragem requerido e os parâmetros normativos do projeto.
A diversidade desses materiais permite a personalização total do processo, atendendo exigências de setores como energia, naval, petróleo e gás, celulose e saneamento.
A aplicação conforme as normas técnicas (SSPC, NACE, ISO 8501) e com controle de variáveis críticas resulta em ganhos operacionais significativos:
A execução do jateamento exige domínio integral de variáveis críticas, incluindo:
Inspeções técnicas padronizadas, com o uso de instrumentos para aferição de perfil de ancoragem (testes de réplicas), análise visual e medições ambientais, são práticas indispensáveis em contratos com exigência de rastreabilidade e fiscalização normativa.
A Promar oferece excelência em jateamento abrasivo com estrutura de alta capacidade, rigor técnico e portfólio completo de abrasivos homologados.
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São considerados: tipo de substrato, nível de contaminação, perfil de rugosidade exigido e requisitos contratuais. Por exemplo, microesfera de vidro é ideal para substratos inoxidáveis; escória de cobre atende limpezas com menor carga abrasiva.
Sim. Desde que se utilizem abrasivos quimicamente neutros, como microesfera de vidro ou óxido de alumínio, evitando contaminação ferrosa e passivando adequadamente a superfície.
Esse abrasivo é recomendado em equipamentos industriais com alta sensibilidade, como os presentes nos segmentos alimentício, farmacêutico e automação de precisão, que exigem remoção suave e zero distorção superficial.