O tratamento anticorrosivo é uma intervenção técnica de alto rigor operacional, essencial para garantir a durabilidade e a integridade mecânica de estruturas metálicas expostas a atmosferas agressivas.
Atua por meio de barreiras químicas e físicas, reduzindo a interação direta de agentes como umidade, cloretos, poluentes industriais e abrasivos com o substrato metálico.
Sua execução adequada, conforme normas como NACE, ISO 12944 e especificações específicas por setor, assegura não apenas resistência à corrosão, mas também continuidade operacional, performance estrutural e redução de custos com manutenção corretiva.
A aplicação desse tipo de sistema protetivo é indispensável em segmentos como óleo e gás, marítimo, metalúrgico, químico e saneamento, nos quais a exposição contínua a fatores corrosivos compromete significativamente a confiabilidade de ativos críticos.
Sob uma abordagem sistematizada, técnica e normatizada, o tratamento anticorrosivo atua na mitigação de riscos operacionais e falhas prematuras, assegurando que a estrutura opere dentro dos limites projetados por maior tempo.
A corrosão é uma das principais causas de degradação em plantas industriais, afetando diretamente o ciclo de vida e a segurança de sistemas sujeitos a cargas dinâmicas e ambientes extremos.
Quando não controlada, acarreta falhas operacionais, perdas financeiras substanciais e riscos à integridade física de instalações e colaboradores.
O sistema anticorrosivo funciona como defesa antecipada, retardando a cinética da oxidação ao impedir o contato do metal com o meio reativo.
Essa proteção é fundamental para estruturas metálicas como tanques, dutos, plataformas, suportes, tubulações e reservatórios, com operação em atmosferas industrialmente contaminadas, marítimas ou subterrâneas.
Falhas nesse processo preventivo comprometem a conformidade regulatória e a rastreabilidade de manutenção preditiva, além de gerar impactos sobre a disponibilidade operacional dos ativos.
A pintura anticorrosiva é uma das tecnologias mais eficientes dentro dos sistemas de proteção de ativos metálicos, com alto desempenho validado por normas internacionais.
Trata-se da aplicação sequencial de revestimentos formulados quimicamente para cada condição de exposição, segundo requisitos de espessura de filme seco, aderência, resistência química, mecânica e térmica.
Etapas técnicas:
Remoção total de contaminantes, carepas, óxidos e resíduos através de métodos como jateamento abrasivo (Sa 2½ ou Sa 3 conforme ISO 8501-1).
Camada de ancoragem que assegura aderência e isola o substrato de fatores oxidantes.
Composições adicionais que variam conforme resistência química, flexibilidade e estabilidade UV exigidas.
Esses sistemas podem ser aplicados em ambiente fabril (on shop) ou em campo (on site), de acordo com variáveis logísticas, dimensões do ativo e condições climáticas.
A correta especificação e execução dos materiais garante desempenho otimizado mesmo em zonas críticas como áreas offshore ou subterrâneas.
Embora os termos sejam frequentemente usados de forma intercambiável, a pintura industrial e o tratamento anticorrosivo divergem em seu escopo técnico.
A pintura industrial pode ter um foco estético ou de proteção moderada, enquanto o tratamento anticorrosivo é um processo técnico multidisciplinar, que exige:
Em ambientes offshore, por exemplo, é exigido o uso de sistemas multicamadas com resistência comprovada a nevoeiro salino, ciclos térmicos e umidade contínua, segundo as diretrizes NORSOK e SSPC.
Com histórico consolidado no fornecimento de soluções em engenharia de superfícies, a Promar atua com expertise técnica e infraestrutura robusta no fornecimento de sistemas anticorrosivos para os mais diversos segmentos industriais.
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Revestimentos epóxi, poliuretânicos, polissiloxânicos e sistemas híbridos são amplamente utilizados, com desempenho calibrado para exposição química, salina ou abrasiva.
Não. A preparação adequada é uma etapa crítica. Resíduos, óleo ou óxidos interferem na aderência e comprometem o desempenho do sistema.
Sim. Existem formulações resistentes a temperaturas elevadas, como epóxis modificados e silicatos, ideais para caldeiras, trocadores e sistemas de exaustão.