A pintura local representa uma alternativa técnica avançada para recuperação de superfícies metálicas sem a necessidade de desmontagem ou deslocamento dos ativos.
Essa metodologia é indicada para intervenções em plantas operacionais contínuas, permitindo recomposição do sistema de proteção anticorrosiva com mínima interferência logística e preservação da funcionalidade dos equipamentos.
A principal característica da pintura de campo está na sua versatilidade operacional, sendo aplicada diretamente em tanques estacionários, estruturas fixas, tubulações pressurizadas e equipamentos de grande porte.
O processo garante controle técnico integral sobre variáveis críticas como espessura do filme seco, taxa de cobertura e tempo de cura, mantendo conformidade com exigências normativas específicas de setores como energia, óleo e gás e petroquímica.
Para garantir ancoragem eficiente e remoção de contaminantes superficiais, é comum a integração com o processo de jateamento abrasivo, executado previamente à aplicação do revestimento.
A preparação correta da superfície é decisiva para o desempenho do sistema protetivo, especialmente em áreas sujeitas à corrosão por névoa salina, umidade ou atmosferas industriais severas.
A sinergia entre jateamento e pintura in loco exige controle de variáveis ambientais como ponto de orvalho, umidade relativa e ventilação.
Além disso, requer o emprego de sistemas multicamadas baseados em resinas epóxi, poliuretânicas ou revestimentos de alto teor de sólidos, selecionados conforme o grau de agressividade e a classe de exposição do substrato.
A execução de pintura industrial no local de instalação proporciona redução expressiva nos tempos de resposta entre diagnóstico e reparo, além de viabilizar intervenções técnicas em contratos emergenciais ou em ambientes com restrições de parada de produção.
Benefícios da pintura local:
Esse modelo de serviço é particularmente eficaz em unidades offshore, parques industriais de alta criticidade e instalações marítimas, onde o tempo de parada e a exposição ao ambiente comprometem a integridade dos ativos.
Para assegurar a viabilidade da pintura no ponto de instalação, é necessário realizar análise prévia de viabilidade técnica, considerando acessibilidade ao ativo, interferência com operações adjacentes, e disponibilidade de infraestrutura auxiliar (iluminação técnica, ventilação, sistemas de exaustão e compressores).
A especificação do sistema de pintura deve considerar o tipo de agressividade a que a superfície está exposta, bem como requisitos de resistência térmica, abrasiva ou química.
Em ambientes industriais agressivos, é comum a adoção de esquemas que combinem primers ricos em zinco, intermediários de barreira epóxi e acabamentos com resistência UV e química.
A evolução das formulações e equipamentos permite atualmente obter acabamento técnico com desempenho equivalente ao de aplicações em ambientes controlados, consolidando a pintura in loco como uma prática validada por normas internacionais e parte das estratégias de integridade estrutural industrial.
A Promar opera com sistemas de pintura técnica em campo, combinando mobilização ágil, aplicação qualificada e controle de qualidade em conformidade com exigências industriais.
Nossos protocolos asseguram excelência técnica, rastreabilidade do processo e entrega com alta performance em campo.
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Equipamentos de grande porte, tanques estacionários, bases metálicas, tubulações e estruturas que não podem ser transportadas sem risco à operação são candidatos ideais para pintura técnica em campo.
Não, desde que sejam utilizados insumos qualificados e métodos técnicos padronizados, a durabilidade do sistema é compatível com os padrões exigidos por normativas como SSPC, NACE e ISO 12944.
Sim, desde que o local disponha de contenção de resíduos, ventilação adequada e isolamento de áreas adjacentes. Essa prática é comum em reparos de tanques e estruturas metálicas em plantas químicas e plataformas offshore.