Etapas do processo de pintura de tanques industriais: do preparo à finalização

Etapas do processo de pintura de tanques industriais: do preparo à finalização
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Entenda cada etapa da pintura de tanques industriais e saiba como garantir proteção anticorrosiva e alta performance com aplicação profissional.

A pintura de tanques industriais vai muito além da estética. Trata-se de um processo técnico essencial para garantir a proteção contra corrosão, preservar a integridade estrutural e prolongar a vida útil de ativos industriais.

Quando bem executada, essa pintura cria uma barreira contra agentes químicos, umidade, raios UV e desgastes mecânicos. Mas para que isso aconteça, é preciso seguir etapas rigorosas, que começam muito antes da tinta ser aplicada. 

O processo deve considerar desde a análise do ambiente operacional até a escolha dos materiais adequados, tudo com base em especificações normativas.

Se você é cliente ou representa uma empresa que busca serviço especializado, este guia mostra o passo a passo completo da pintura industrial de tanques. Do preparo à finalização, veja o que faz a diferença entre um resultado comum e um trabalho de alta performance.

Preparo da superfície: a base da durabilidade

Antes de qualquer aplicação de tinta, é fundamental preparar corretamente a superfície do tanque. Essa etapa inclui a remoção de ferrugem, graxas, sujeiras e revestimentos antigos que possam comprometer a aderência da nova pintura.

Na maioria dos casos, utiliza-se o jateamento abrasivo para limpar e criar a rugosidade ideal na superfície. Esse processo garante que o primer penetre e fixe com eficiência, formando uma base aderente para as demais camadas.

Também é comum realizar inspeções visuais e testes de salinidade, umidade e contaminação por óleos.

 Esses testes asseguram que o tanque esteja em condições ideais antes do início da pintura. O preparo correto é a chave para evitar falhas prematuras, infiltrações e para garantir a performance do sistema ao longo dos anos.

Escolha do sistema de pintura: cada tanque tem sua necessidade

A pintura de tanques industriais requer sistemas sob medida. Não basta escolher qualquer tinta industrial. A seleção do sistema de revestimento depende do tipo de fluido armazenado, localização do tanque (interna ou externa), condições ambientais e temperatura de operação.

Entre as opções mais utilizadas estão:

Etapas do processo de pintura de tanques industriais: do preparo à finalização
  • Sistemas epóxi: ideais para resistência química e abrasiva, comuns em tanques com produtos químicos.
  • Revestimentos de poliuretano: usados em superfícies expostas ao sol, chuvas e variações de temperatura.
  • Primers anticorrosivos com alto teor de sólidos: eficientes em ambientes agressivos e com presença de salinidade.
  • Sistemas híbridos: combinam desempenho mecânico e estético, aplicados em tanques localizados em áreas industriais com alta movimentação.

Esses sistemas também devem atender normas como a NBR 15218, garantindo conformidade técnica. A especificação correta evita problemas como descascamento, contaminação e degradação acelerada.

Aplicacão em camadas: controle e técnica na execução

A aplicação do sistema de pintura epóxi industrial é feita em etapas, normalmente divididas em primer, camada intermediária e acabamento. 

Cada uma tem função específica e deve obedecer a espessuras mínimas recomendadas conforme o tipo de exposição do tanque.

A aplicação pode ser feita com pistolas airless, rolos ou pincéis, dependendo do tipo de revestimento e da geometria do tanque. Em tanques de grande porte, a pulverização airless é amplamente usada por oferecer agilidade e cobertura uniforme.

Durante a aplicação, é essencial fazer medições da espessura do filme úmedo (WFT) e seco (DFT), além de garantir que não ocorram falhas como bolhas, escorrimentos, inclusões de ar ou pós. Todo o processo deve ser acompanhado por um inspetor qualificado.

Cura e tempo de secagem: respeitar é vital

Cada sistema de pintura industrial tem um tempo específico para cura e secagem. Respeitar esse intervalo é essencial para que o revestimento atinja sua resistência mecânica e química plena.

Intervenções ou exposição prematura da superfície podem prejudicar a aderência entre camadas e gerar falhas futuras. O tempo entre demãos (recoat window) deve ser obedecido com rigor.

Empresas sérias de pintura industrial, como a Promar, monitoram as condições climáticas (temperatura, umidade relativa e ponto de orvalho) e utilizam equipamentos de medição para garantir que o processo siga os parâmetros técnicos e normativos.

Inspeção e controle de qualidade: a garantia da segurança

Ao final do processo, é feita uma série de testes para validar a qualidade da pintura. Alguns dos mais comuns são:

  • Medida de espessura com aparelho magnético ou por ultrassom.
  • Testes de aderência (pull-off test).
  • Verificação de porosidade, brilho, cobertura e uniformidade da cor.

Esses testes asseguram que o sistema de pintura está pronto para operar com segurança e durabilidade, atendendo às normas técnicas, prevenindo riscos à operação e à integridade dos produtos armazenados.

Pintura de tanques industriais: uma solução estratégica para o seu negócio

Mais do que proteção visual, a pintura de tanques industriais é uma solução estratégica. Em ambientes severos, como plantas químicas ou regiões litorâneas, o tratamento anticorrosivo é parte do projeto de engenharia.

A sinergia entre pintura e desempenho operacional é direta. Tanques bem protegidos evitam vazamentos, perda de produto e paradas emergenciais. Investir em pintura epóxi industrial e sistemas técnicos reduz custos de manutenção e amplia o ciclo de vida do ativo.

A escolha de uma empresa de pintura industrial com experiência e qualificação é decisiva para o sucesso do projeto.

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